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Formação e relações familiares e sociais
A correspondência mantida com amigos e parentes, cujo tom coloquial permite identificar os apelidos pelos quais eram conhecidos, oferece, juntamente com cadernos de poemas, retratos e outros documentos marcados pela espontaneidade, aspectos interessantes e curiosos de sua personalidade.
Diplomas e certificados de cursos, de nível médio e superior, compõem a parcela do arquivo de Leonidas Cardoso relacionada com sua formação, em Curitiba e no Rio de Janeiro.
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Carreira militar e política
Desde seu ingresso na Escola de Guerra de Porto Alegre, em 1905, até o fim da vida, na condição de general-de-divisão reformado, a carreira militar de Leonidas Cardoso vem registrada em inúmeros documentos, a exemplo dos que evocam o apoio que deu à Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, em 1922, que lhe custou a prisão na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) e, posteriormente, a transferência para Óbidos e Belém, no Pará, e Manaus, no Amazonas; à Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas à presidência da República; e à Revolução Constitucionalista de 1932. A documentação dá conta, também, do período em que, tendo sido promovido a major, atuou como oficial de gabinete do ministro da Guerra, Pedro Aurélio de Góis Monteiro.
Transferido em 1940 para São Paulo passou a servir no quartel general da 2ª Região Militar e a dedicar-se à defesa do petróleo nacional, havendo inúmeros documentos que referenciam a carreira política de Leonidas Cardoso como deputado federal por São Paulo, na legenda do PTB (1955-1959), e as causas que apoiou, marcadas todas pela defesa das liberdades democráticas e por exacerbado nacionalismo.